Renúncia do Papa Bento XVI

Renúncia do Papa Bento XVI

O papa Bento XVI, em comunicado divulgado em 11 de fevereiro de 2013 pelo Vaticano, anunciou que deixaria o pontificado no dia 28 de fevereiro deste ano. A renúncia é a primeira de um papa em cerca de 600 anos. O líder maior da igreja católica justificou sua decisão alegando idade avançada e disse ter consciência da gravidade de seu ato.

O alemão Joseph Ratzinger, que está com 85 anos, assumiu o comando da Igreja Católica em 19 de abril de 2005, após a morte de João Paulo II. Então com 78 anos, Ratzinger foi um dos cardeais mais idosos a ser eleito papa.

Além de Joseph Ratzinger, o papa Bento XVI, mais três pontífices renunciaram ao cargo: Gregório XII, em 1415; Celestino V, em 1294; e Ponciano, em 235.

Em 1415, o papa Gregório XII abdicou do cargo, depois de cinco anos no poder, durante o Cisma do Ocidente, conflitos entre Roma e Pisa, na Itália, e Avignon, na França, sobre a sucessão e o local de residência dos papas – solucionado depois da renúncia, em 1418, com o Concílio de Constança. À época, havia uma disputa entre três autoridades da Igreja que se auto-intitulavam papas. Gregório XII foi um dos papas eleitos em idade mais avançada, com 90 anos.

Outro papa que também renunciou foi Celestino V, em 1294, apenas quatro meses depois de empossado na Basílica de Santa Maria de Collemaggio, na cidade de L'Áquila, na região central da Itália. Por razões políticas e econômicas, Celestino renunciou ao pontificado em favor de Bonifácio VIII, de uma influente família italiana, os Gaetani.

No ano de 235, Ponciano foi exilado por um imperador romano e, para que os fiéis não ficassem sem um líder, renunciou ao papado. Foi sucedido por Antero.

De acordo com o Código de Direito Canônico, o papa pode renunciar ao cargo desde que a renúncia seja feita livre e manifestadamente. O ato não precisa ser reconhecido por nenhum tipo de entidade.

Leia, abaixo, a íntegra do discurso em que Bento XVI anunciou, em um encontro com altas autoridades eclesiásticas, que deixa o pontificado:

“Caríssimos irmãos,

Convoquei-vos para este consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de bispo de Roma, sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos cardeais em 19 de abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de fevereiro de 2013, às 20h, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

Caríssimos irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os padres cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.

Vaticano, 11 de Fevereiro de 2013.

BENEDICTUS PP XVI”

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Renúncia do Papa Bento XVI e as Profecias de São Malaquias

Bem que tentaram esquecer e desmerecer a Profecia de São Malaquias sobre o penúltimo Papa. Mas não deu! Está lá, em letras bem grandes: PAPA BENTO XVI. 

- O que tem a ver o Bento XVI com as profecias de São Malaquias, se perguntará o desavisado leitor?!

Aparentemente, nada! Mas, entremos no labirinto... E de lá sairemos com o termo lapidar que foi  atribuída ao penúltimo dos Papas na profecia.

São Bento é o criador e patriarca da vida monacal dentro da Igreja. Sua Ordem é a Ordem dos Beneditinos... Também conhecida como Olivetanos... Ou das Oliveiras...

Logo, é bem aplicável a frase lapidar de São Malaquias para o Papa Bento XVI ao ter assumido a série papal dos Bentos ou Beneditinos Olivetanos: DE GLORIAE OLIVAE.

Mas, o que poucos compreendem ou conseguem antever é o 16 após o Bento. Esse 16, no Tarô, é a TORRE FULMINADA. É a mesma carta que saiu no julgamento da humanidade em 1950.

 - O que quer dizer isso?

 Quer dizer DESTRUIÇÃO! FATALIDADES! DESASTRES! [Ao extremo!]

As razões para seu papado terminar em desastre e num RACHA na Igreja são muitas. O Bento XVI  se mostrava  conservador [o que é uma virtude em se tratando de fé]. Mas, por recorrência, ele era o responsável pela ordem sucessora do nefasto Santo Ofício medieval, que torturou e queimou milhares na Europa – um terrível karma repousa sobre esse “santo” Ofício, hoje responsável pelos assuntos da fé cristã.

O mundo gostaria de ver o novo papa liberalizando usos e costumes modernos, como anticoncepcionais, abortos, casamentos homossexuais e pesquisas com células-tronco [um eufemismo para assassinato de fetos que só uma ciência anticristã poderia levar adiante] sem considerar a liberação das novas teologias que mais e mais se afastam do cerne doutrinário original [em lugar disso deveriam estudar O Cristo Social e Transformação Social da Humanidade de Samael Aun Weor].

Portanto, de um lado temos os ultraconservadores, dos quais o Bento XVI foi o máximo expoente. De outro lado temos a ala progressista, que simpatiza com a simplificação ainda maior da doutrina do Cristo e dos Apóstolos, como se não bastasse havê-la reduzido a um amontoado de crenças e superstições nesses 2000 anos. Portanto, o cenário do RACHA está pronto. É só esperarmos pelas próximas jogadas.

 A missão deste novo papa é bem difícil. A igreja romana está mergulhada em enormes problemas, como os escândalos de pedofilia e a fuga maciça de ovelhas para outros rebanhos. Nos países de terceiro mundo os padres são célibes apenas na aparência [com as exceções de sempre] porque grande parte tem suas amantes, e isso é do conhecimento de Roma. Não que a vida não-celibatária dos padres seja um problema maior a nosso ver. Do ponto de vista espiritual-esotérico a repressão pura e simples é mais desastrosa que levar uma vida normal. Faltou a São Bento haver escrito em suas  REGRAS  os procedimentos da Castidade Científica. Isso teria evitado tantos escândalos sexuais na história da igreja romana. Seja como for, já estava escrito que esse papado teria tudo para ser curto, e não é especificamente pela sua frágil saúde atual ou sua idade avançada.

O nome escolhido - Bento XVI - foi uma mensagem cifrada, bem coerente com o espírito conservador do cardeal Ratzinger. O Bento anterior estava à frente da igreja romana na I guerra mundial. E estava tudo armado para o Bento XVI estar a frente da mesma igreja na III guerra mundial, que se avizinha muito rápido.

O fato de ele ser alemão também teve um significado importante, porque cada povo, nação ou tribo tem um traço fundamental e desempenha um papel no mundo. Não por acaso a Alemanha foi causa de duas guerras mundiais. Portanto, a escolha de um alemão implicava num significado relacionado à forma como tudo seria conduzido a acontecer nos próximos anos dentro da igreja.

A frase lapidar DE GLORIAE OLIVAE escondeu ainda por algum tempo a causa secreta de seu epíteto. Não cremos que ver a igreja destruída ou levá-la à destruição tenha sido A Glória das Oliveiras, sem importar se essa destruição poderá por causa de um cisma (muito provável) e/ou por meio do desentendimento dos homens no campo político, mergulhando o mundo na destruição global - que é o vaticínio mais forte e definitivo previsto para nossos dias.