O Vaticano confirmou o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, Francisco I, como novo Papa da Igreja Católica. É o primeiro papa latino-americano, o primeiro jesuíta e também o primeiro não europeu. O anúncio do nome foi feito pelo cardeal francês Jean-Louis Tauran. Ele está no Vaticano desde 2001. Na eleição de 2005, ele foi o segundo mais votado.
Escolhido para suceder Bento XVI no conclave que começou em 12 de março e terminou no dia 13 de março, às 15h07, horário de Brasília, Francisco é arcebispo de Buenos Aires. Tímido e de poucas palavras, já era considerado sério candidato no conclave de 2005, que elegeu Ratzinger.
De hábitos simples, morava em um apartamento modesto e usava transporte público até ser ordenado cardeal em 2001. Segundo o jornal italiano Corriere della Sera, Bergoglio é figura-chave do catolicismo na América do Sul e sempre foi considerado um conservador.
Nascido em Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936, ele estudou e se formou engenheiro químico, mas depois escolheu o sacerdócio e entrou para o seminário em Villa Devoto em 1958, como noviço da Companhia de Jesus. Estudou humanidades no Chile e em 1963, retornando a Buenos Aires, ingressou num curso de licenciatura em filosofia. Foi ordenado sacerdote em dezembro de 1969. Em 1973, como mestre de noviços em Villa Barillari, em San Miguel, foi eleito Provincial da Argentina, cargo que ocupou por seis anos. É autor de vários livros. Em março de 1992, o papa João Paulo II o nomeou bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires.
A decisão dos cardeais pelo Papa argentino surpreendeu, pois ele, apesar de citado inicialmente, não aparecia nas últimas listas de favoritos, que incluíam o brasileiro Dom Odilo Scherer e o italiano Angelo Scola.
Minutos após ser anunciado, o novo pontífice apareceu na varanda central da Basílica de São Pedro para dar sua primeira bênção 'Urbi et Orbi' (para a cidade de Roma e para o mundo).
Ele foi bastante aplaudido e saudado. Antes, a aparição da "fumaça branca" que, na chaminé da Capela Sistina, indica a eleição do novo pontífice, já havia emocionado os fiéis.
O novo Papa assume com a função de manter a unidade de uma igreja que, nas palavras de seu próprio antecessor, o agora Papa Emérito Bento XVI, está dividida e imersa em crises.
Mais do mesmo? Só o tempo dirá com certeza! Já que em sua biografia traz alguns fatos que não o difere de seus antecessores Papais. Ficando então a espera de que o argentino Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, fará um trabalho com resultados positivos também no campo social. Esperamos que já como Papa Francisco cuide dos assuntos que ficaram pendentes, como por exemplo o VatiLeaks, e com transparência; sem esquecer dos casos de pedofilia dentro da própria Igreja. Deixando o trabalho de evangelização em segundo plano.
Estranho elegerem um jesuíta, pela primeira vez, para pontífice. Os jesuítas possuem um "General Vitalício" também comumente conhecido como o Papa Negro, não pela cor da pele, mas em razão da cor de seu hábito (batina) e a maneira disciplinadora, conservadora e rigorosa que impõem seus "ideais" cristãos. São considerados os "soldados do papa". Trata-se da ordem mais forte, influente e conservadora dentro do Vaticano. Agora, será que o papa Francisco, por ser jesuíta, irá realizar seu pontificado com independência ou deverá seguir as diretrizes do chefe dos jesuítas (O papa negro)? Tem muita informação sobre os jesuítas e que não são nada "cristãs", pesquisem e verão!
O nome original de Francisco (ref a: S.Francisco de Assis) ora utilizado pelo papa atual, era: Giovanni di PIETRO Bernadonne e, segundo as Profecias de São Malaquias último Papa teria PEDRO em seu nome, porém, como toda profecia é carregada de símbolos, cabe a cada um a sua interpretação. Porém, é fato histórico que nos Tribunais do Santo Ofício (Inquisição) que levou muito inocente às fogueiras, bem como na venda das "indulgências" para compra do perdão, tinham nos JESUÍTAS os seus ferozes executores.